
Evento está de olho em um público menos nerd. Foto: flickr.com/photos/campuspartybr
A Campus Party terá um batalhão de startups na sua sétima edição, que acontece entre os dias 27 de janeiro e 2 de fevereiro no Anhembi Parque, em São Paulo.
Até agora, a organização já divulgou o nome de 224 startups que participarão do Startup&Markers Camp, um espaço que ocupará cerca de 10% da feira. Ainda há vagas para cerca de 80.
Os escolhidos poderão apresentar seu projeto aos investidores (aceleradoras, incubadoras, business angels, investidores de capital de risco), além de potenciais clientes e futuros empregados.
A organização estima que serão atraídos para mais de R$ 2 milhões em investimentos para as startups selecionadas para esta iniciativa do evento, sem dar maiores detalhes sobre a origem do dinheiro ou sobre como funcionarão as apresentações.
Uma possível fonte é a Wayra, aceleradora de startups do Grupo Telefônica, que já apoiou 26 empresas nascentes no Brasil e é uma das escolhidas para operar o programa Startup Brasil, do governo federal.
Outra oportunidade para captar recursos é o um desafio para desenvolvedores com apoio da Comissão Europeia e prêmio de R$ 1,2 milhão.
A Campus Party também terá palestras e espaços dedicados à inclusão digital de micro e pequenas empresas.
A meta da organização é ajudar até 10 mil companhias a implantar ou utilizar ferramentas do mundo digital.
A Telefonica comprou a Futura Networks, organizadora da Campus Party, no começo do ano ado.
A Campus Party já vinha realizando atividades para atrair empreendedores e empresas nas suas edições anteriores, mas a entrada da Telefonica parece ter acelerado a tendência.
Até porque o lado “pop” do evento está consolidado: os 8 mil ingressos para o camping já estavam vendidos em novembro.
“Deixamos de ser um evento de Nerd para ser um evento para o empreendedorismo”, disse Antônio Carlos Valente, presidente da Telefônica Vivo, durante o lançamento da edição 2014.