
Fundadores da Canastra Ventures. Foto: divulgação.
A Canastra Ventures, uma gestora de venture capital com um fundo inicial de R$ 20 milhões, acaba de ser criada em Minas Gerais para investir em startups em estágio inicial (conhecidas como early stage) dispostas a aperfeiçoar produtos com inteligência artificial.
Por trás do negócio, estão Pedro Dias, ex-Domo.VC; Artur Dias, ex-sócio da Hyperlocal; e Larissa Bomfim, conselheira do grupo SBF, uma das maiores revendedoras de tênis importados do país.
Artur Dias, que já atuou em operações de empresas como Philips, Chilli Beans e Centauro, disse em suas redes que a Canastra Ventures chega com o objetivo de “transformar a inovação em IA no Brasil e promover o crescimento sustentável e escalável das empresas”.
A meta é investir em 40 startups com projetos viáveis, mas que ainda estão em busca de aporte financeiro, e reservar investimentos para empresas que possuem mercado aberto e já tenham um produto em desenvolvimento.
Inspirada em modelos americanos, a Canastra Ventures planeja investimentos de R$ 500 mil em troca de 7% de participação nas novas startups.
A gestora terá em seu radar empresas de vários segmentos, desde saúde até varejo, ando por finanças e empresas de software B2B. As startups selecionadas devem ter um produto já no mercado e uma equipe técnica robusta.
Além dos investimentos, a Canastra Ventures pretende implementar programas de residência e aceleração para ajudar na formação de novas startups, bem como buscar parcerias de universidades e hubs de inovação como o Cubo, em São Paulo, e o Instituto Caldeira, em Porto Alegre.
A Canastra Ventures ainda visa criar uma ponte entre cientistas e o ecossistema de venture capital, reforçada por um conselho consultivo com especialistas em inteligência artificial, incluindo PhDs de Stanford.
Segundo Pedro Dias, em entrevista ao NeoFeed: “A ideia é aprimorar esse cientista que está fora do eixo com o ecossistema de venture capital e de empreendedorismo”.