
GenAI deve acelerar carreiras. Foto: Depositphotos.
Pensando em fazer uma formação para trabalhar na área de cibersegurança? Melhor arrumar outro plano.
Pelo menos, se você for atrás do Gartner, que acaba de prever que o uso de inteligência artificial generativa vai “eliminar a necessidade de educação especializada” para 50% das posições de cibersegurança de nível básico até 2028.
Isso é daqui há quatro anos, mais ou menos o tempo de uma formação universitária na área de tecnologia.
“Os complementos da GenAI mudarão a forma como as empresas contratam e ensinam os trabalhadores de cibersegurança em busca da aptidão correta e a educação adequada. As plataformas convencionais já oferecem complementos conversacionais, mas irão evoluir”, prevê o Gartner.
Para a consultoria, as equipes de cibersegurança devem se concentrar em casos internos de uso que apoiem os usuários enquanto trabalham, coordenando ações com a área de RH e “identificando talentos adjacentes” para “funções de cibersegurança mais críticas”.
A previsão do Gartner contrasta bastante com a média do que se fala sobre o mercado de trabalho em cibersegurança.
Para citar apenas um exemplo, recentemente a Fortinet estimou que o Brasil enfrenta um déficit de 750 mil profissionais de cibersegurança.
SEGURO
Líderes da área de cibersegurança devem ter no futuro a mesma cobertura de seguros corporativos que outros integrantes do comando de uma empresa.
Segundo o Gartner, até 2027, dois terços das 100 maiores empresas globais estenderão o seguro de seus diretores para os líderes de cibersegurança, devido aos riscos jurídicos pessoais causados por novas regulamentações da área.