
Renato Feder.
Renato Feder, atual secretário da Educação do Paraná e segundo maior acionista da Multilaser, a única fabricante nacional de chips de memória, pode ser o novo ministro da Educação.
O nome do empresário aparece entre os cotados para o cargo e Feder deve se encontrar com o presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira, 23.
Feder tem a seu favor o fato de ser uma indicação do PSD, partido do governador do Paraná, Ratinho Jr.
O PSD é um dos partidos chave do chamado Centrão, que vem ganhando espaço dentro do governo numa tentativa de Bolsonaro de estabelecer uma base estável na Câmara de Deputados.
Por outro lado, Feder é também visto como um nome mais “técnico”, com um histórico bem sucedido como empreendedor.
A Multilaser importa componentes de informática, monta-os em Manaus e Minas Gerais e fatura mais de R$ 2 bilhões em todo o país.
Feder participou da virada da empresa, que começou como uma operação de recarga de cartuchos.
Na área de educação, Feder esteve envolvido na istração da Alef Peretz, uma famosa escola filantrópica da comunidade judaica em São Paulo, onde foi diretor voluntário por quase 10 anos até 2018.
Ele também foi assessor voluntário da Secretaria de Educação de São Paulo na gestão Geraldo Alckmin (PSDB), onde ficou um ano. No final de 2018, aceitou o convite de Ratinho Jr., então recém-eleito governador do Paraná, para assumir a Secretaria de Educação do Estado.
Durante a pandemia, Feder criou o aplicativo Aula Paraná, uma forma dos alunos do estado terem aulas pela TV e pelo celular.