
Equipe da Growdev. Empresa está apostando no modelo ISA.
A Growdev, uma startup de formação de mão de obra em tecnologia sediada em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre, está introduzindo o modelo ISA para o Rio Grande do Sul.
Uma formação no modelo Income Share Agreement (ISA) significa que aluno faz o curso, mas só paga quando tiver encontrado um emprego acima de determinada faixa salarial, no caso da Growdev, acima de R$ 1,500.
A turma inicia no final de agosto, e a meta é selecionar 180 participantes, 60 para a região da Serra Gaúcha, 60 para o Vale dos Sinos, onde fica Novo Hamburgo, e 60 para Porto Alegre.
Incubada no Feevale Techpark, incubadora tecnológica da universidade de mesmo nome, a Growdev tem um método baseado em formação intensiva, com duração de um ano, e busca pessoas sem conhecimentos prévios de programação, para ingressar na carreira de desenvolvimento de software.
A turma no modelo ISA é a terceira da startup, que já formou 70 pessoas dentro de outro tipo de programa, mais curto e focado em profissionais com algum conhecimento de TI.
Uma das inovações da startup é o desenvolvimento de projetos de softwares contratados por empresas em seus programas de formação.
Ex-alunos trabalham hoje em companhias como Garupa, Doctor Clin, 3035 Tech, Lepont, BCS Automação e na própria Growdev.
“Quem quer ingressar no mercado, em qualquer profissão, sempre tem a falta de experiência como um obstáculo, esse foi um dos primeiros problemas que buscamos resolver no nosso modelo e por isso proporcionamos aos nossos participantes a experiência de atuar em um projeto real de software”, afirma Manoel Roldão, um dos fundadores da Growdev.
Roldão tem experiência no assunto formação de mão de obra. O profissional, que também é CIO do Garupa, um aplicativo de mobilidade, trabalhou por 10 anos Gvdasa, uma companhia de software para a área de educação, onde ajudou a criar um programa de treinamento de profissionais.
Formação de mão de obra para TI dentro do sistema ISA é uma tendência em alta no país.
Uma startup de destaque nesse segmento é a Trybe, que captou um investimento de R$ 42 milhões antes de fechar seu primeiro ano de atuação e sem ter chegando no milhar de alunos formados.
Na semana ada, a Trybe anunciou a compra da Codenation, uma companhia de Florianópolis que atuava no mesmo mercado, ainda que com um modelo de negócio diferente.
O mercado de brasileiro também atraiu companhias internacionais do segmento, como a sa Le Wagon, que tinha a meta de formar 100 profissionais no Brasil por meio do ISA.