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Mudanças na Guerra. Foto: flickr.com/photos/guerraweb
Edi Carlos da S. Andrade acaba de assumir como diretor de Projetos e TI na Guerra, fabricante de implementos rodoviários com sede em Caxias do Sul e uma das maiores empresas do Brasil no seu segmento.
A informação é de fontes de mercado e foi confirmada pelo Baguete. Procurada, a Guerra não se manifestou até o fechamento desta matéria.
Não há muitas informações disponíveis sobre a carreira de Andrade, mas a reportagem do portal averiguou que o profissional foi consultor na Como, empresa de Porto Alegre que fez a implementação do ERP Oracle Business Suite na empresa, cujo go live foi feito em 2011.
O profissional também atuou na Aporte, outra parceira da Oracle. De acordo com fontes ouvidas pelo Baguete, Andrade é um profissional de perfil técnico, com profundo conhecimento de manufatura, MRP e processos de produção.
A posição assumida por Andrade estava vaga desde abril do ano ado, quando Emerson Debom, deixou a empresa (desde então, Debom foi consultor da rede de postos de Combustíves Universitário e hoje atua como gerente de projetos na Soluzzione).
Na ocasião, a Guerra informou ao Baguete que a posição havia sido assumida pelo gerente geral industrial Felipe Troglio Luckow.
De qualquer maneira, o executivo à frente da área de Projetos e TI da Guerra não tem muita autonomia para tomar decisões relativas a investimentos em tecnologia.
Segundo explicou o então presidente da Guerra, Walter Rauen, durante um Fórum de Tecnologia nos Negócios realizado pela Amcham em Porto Alegre em agosto de 2012 (Rauen foi demitido meses depois), o departamento não é uma área de TI propriamente dita e sim uma área executora de plano decididos em nível de diretoria.
Olhando um pouco além do contexto da área de TI, a Guerra como um todo parece atravessar um período de indefinição sobre seus rumos futuros, um ambiente no qual grandes modificações no ambiente de tecnologia certamente não são a prioridade.
A Guerra foi comprada pelo fundo americano Axxon em 2008. Nos anos seguintes, a família fundadora saiu gradativamente do negócio, em um processo que culminou com a vinda de Rauen, um executivo de mercado, em agosto de 2011.
Rauen permaneceu pouco mais de um ano no cargo. No final do ano seguinte, a gestão da empresa foi assumida por um comitê integrado por três membros sócios do Conselho de istração, incluindo a volta do filho do fundador, Marcos Guerra, que havia saído em 2010.
A Guerra teve receita líquida total de R$ 467,8 milhões em 2010, alta de 56% – último ano com resultados disponíveis – apresentando resultados “tímidos” em 2011 e um 2012 de “instabilidade”, segundo relatou no final de 2012 o jornal caxiense O Pioneiro.