
Wlado Teixeira, membro do conselho e diretor executivo do GVAngels. Foto: Divulgação.
O GVAngels, rede de investimento-anjo formado por ex-alunos da FGV, fez aportes no valor de R$4,5 milhões no primeiro semestre do ano, um aumento de 20% frente ao mesmo período de 2022.
O valor é chamativo porque coloca o grupo na contramão do mercado como um todo.
De acordo com o relatório Inside Venture Capital, do Distrito, a categoria de investimentos early stage sofreu uma retração de 46% em comparação com o mesmo período do ano anterior, experimentando uma queda de R$ 383 milhões para R$ 206 milhões.
Se por um lado investiu mais, por outro, o grupo está mais focado, fazendo menos aportes com um tamanho maior: o cheque médio foi de R$ 1,3 milhão, o dobro do ano ado.
No primeiro semestre de 2023, o grupo investiu na Leadster (participação no investimento de R$3,5 milhões), Tarvos (participação na rodada de R$5 milhões) e na GrowinCo (participação no investimento R$3,6 milhões).
A meta é chegar a R$ 13 milhões investidos até o final do ano, mas não é só de dinheiro que se trata.
“Não realizamos apenas um aporte. Enfatizamos o smart money para nossas investidas. Entregamos mentorias e networking, além do investimento”, explica Wlado Teixeira, membro do conselho e diretor executivo do grupo.
Fundado em abril de 2017, o GVAngels é um grupo composto por 350 ex-alunos da FGV.
Em 2022, foi eleito uma das melhores redes de investidores-anjo do mundo pelo CBInsights, reforçando seu compromisso com a excelência e o sucesso das startups que apoia.
Ao longo de sua jornada, o GVAngels investiu mais de R$45 milhões em cerca de 60 startups promissoras, não apenas no Brasil, mas também na Europa e América do Norte, consolidando-se como um player importante no ecossistema de investimentos.