TRABALHO

Home office gera briga na Dataprev 5sj3u

Funcionários ameaçam fazer greve contra planos de retorno ao escritório. 4r2g

20 de setembro de 2023 - 04:49
De volta para os escritórios? Foto: Divulgação.

De volta para os escritórios? Foto: Divulgação.

Os funcionários da Dataprev podem entrar em greve contra os planos da direção de estabelecer um retorno parcial do trabalho nos escritórios da estatal de tecnologia federal ligada à Previdência Social.

A greve, que seria a primeira do setor público no novo governo Lula, quase começou nesta terça, 19, mas foi evitada na última hora por uma intervenção do Tribunal Superior do Trabalho.

A proposta do TST, aceita pelos funcionários da Dataprev, foi a criação de uma fórmula para o regime híbrido. 

A Dataprev quer restringir o trabalho remoto a dois dias na semana, às segundas e sextas, com atuação presencial na terça, quarta e quinta, o que pode ser definido como o modelo mais tradicional para home office híbrido. 

Os servidores preferem o regime adotado no Serpro, de dois dias presenciais, três à distância, ficando a escolha de datas a critério dos funcionários, segundo revela o Convergência Digital.

A Dataprev queria colocar os gestores em presencial completo por pelo menos três meses, a fim de reorganizar as equipes. 

A partir daí, seria possível definir horários híbridos, dentro do formato proposto, com exceção das áreas de TI interna, logística e recursos humanos, necessariamente presenciais. 

A posição de negociação dos funcionários não é das melhores. A legislação sobre o teletrabalho aprovada durante a pandemia dá poderes aos empregadores de determinarem unilateralmente o regime. 

PROBLEMINHA EXTRA

A questão do home office da Dataprev tem um problema adicional. Quase 500 funcionários não têm um escritório para o qual retornar.

Eles são ligados a 20 regionais da estatal, extintas em janeiro de 2020 pelo governo Bolsonaro, que, na época, tomava medidas de saneamento da Dataprev visando uma eventual privatização que nunca aconteceu.

Os funcionários das regionais tinham como alternativas ou se demitir, ou ir trabalhar na regional do Rio de Janeiro. 

Três meses depois, estourou a pandemia, o governo se viu em sérios problemas na área técnica do INSS e a decisão foi manter os funcionários em home office.

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