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O metrô paulistano recebe mais de 5 milhões de ageiros diariamente. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil.
A Companhia do Metrô de São Paulo, controlada pelo Governo do Estado, adotou a nuvem Microsoft Azure para a migração de processos, tecnologias de análise de dados e machine learning com a Brasoftware, uma das maiores integradoras de TI do país.
Algumas das necessidades da empresa eram aprimorar suas operações e reduzir o tempo gasto em editais, que antes eram feitos manualmente, além da criação de bots e do uso de tecnologias para análise do funcionamento dos trens.
"Como o processo de criação de edital é complexo, seis áreas eram envolvidas diretamente, o que costumava demandar muito tempo para aprovação. Com o uso de ferramentas de automação, criação de aplicativos e de compartilhamento de dados, reduzimos o tempo de resposta dos editais padrões de 15 dias para um”, conta Edson Rodrigues Bispo, chefe do departamento de entrega de serviços do Metrô.
A empresa implementou o Azure Data Factory e o Azure SQL, para gestão de dados e analytics, além do Power Virtual Agent, com o qual criou bots para automatização do atendimento em algumas áreas internas, como na de recursos humanos.
Integrando fluxos de trabalho com sistemas legados, foram criadas respostas automáticas personalizadas para os colaboradores que interagem com esses sistemas, com respostas a dúvidas na consulta de demonstrativos de pagamento, sistema de ponto e férias, por exemplo.
Também é possível automatizar tarefas mais complexas, como solicitação de vale transporte, benefícios e declarações.
Os recursos também estão sendo explorados na análise de temas críticos para a companhia, como a área de operações. Com o Power BI, a leitura de diferentes bases de informações é feita automaticamente, gerando insights para todos os departamentos.
“Antes, fazíamos a análises de dados em planilhas de Excel e, agora, conseguimos ter a visualização dessas informações em tempo real. Isso nos permite maior eficiência e assertividade nas decisões que vamos tomar, como identificar quais trens poderão precisar de manutenção”, compara Adilson de Oliveira, coordenador da área de dados do Metrô.
Além disso, a companhia padronizou suas ferramentas de colaboração com o uso do Sharepoint, Teams e aplicativos de comunicação em massa.
“Nossa intranet também ou a ser integrada com as ferramentas do Teams, que facilitaram ainda mais a comunicação entre os nossos colaboradores de diversas áreas, incluindo os operadores de trem e da manutenção, que aram a ter o às informações corporativas”, destaca Bispo.
A companhia também implantou ferramentas de segurança da Microsoft para atender à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Com isso, o o aos arquivos ou a ser centralizado em um único local.
Para o futuro, o Metrô de São Paulo planeja utilizar outras soluções, como a inteligência artificial, especialmente no segmento de machine learning e deep learning, com soluções voltadas para áreas como finanças, logística, manutenção e recursos humanos.
Essas áreas já estão desenvolvendo laboratórios colaborativos com a TI, a partir da tecnologia Azure Machine Learning. Em complemento, estão participando na viabilização de ambientes de big data com recursos como Azure Synapse Analytics e Azure Storage .
Ainda no segmento de IA, a companhia já validou a implementação de recursos QnA Maker para processamento de linguagem natural (NLP, na sigla em inglês) e Language Understanding (LUIS) para serviços inteligentes de reconhecimento vocal.
A expectativa é ter esses recursos em operação no início de 2023.
O Metrô de São Paulo possui seis linhas com 97,2 km de extensão e 86 estações, que recebem mais de 5 milhões de ageiros diariamente.
Criada em 1975, a Microsoft Corporation tem negócios em 170 países e conta com cerca de 144 mil funcionários. A subsidiária da companhia está no Brasil há 33 anos, com sede em São Paulo.