SOCIAL

MPRS responde pais adotivos com IA 17z1l

Solução da WideLabs tem o objetivo de ser um espaço sem julgamentos e prevenir adoções frustradas. f198

07 de outubro de 2024 - 12:40
Foto: Deposit Photos.

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O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) adotou uma solução da WideLabs, empresa gaúcha de inteligência artificial, para responder dúvidas de pessoas que estão em processo de adoção de menores.

A ferramenta Ágape foi desenvolvida com base no Amazônia IA, um Large Language Model (LLM) brasileiro, e traz informações sobre legislação, orientações sobre costumes e realidades locais, bem como documentos e protocolos psicológicos de apoio.

Peterson Rodrigues, presidente da Organização de Apoio à Adoção e Assistência Social, de Gravataí (Elo), utilizou sua história pessoal e seu conhecimento para ajudar a alimentar a IA com materiais sobre o tema e as principais dúvidas de pais que estão nessa jornada.

“O Projeto Acolhimento reflete a preocupação com a continuidade dos tratamentos psicológicos e de saúde das crianças, assegurando que as famílias adotivas recebam todo o e necessário para enfrentar as dificuldades que possam surgir após a adoção, contribuindo para a criação de lares estáveis e amorosos”, afirma Rodrigues.

Segundo o MPRS, o objetivo é reduzir o número de adoções frustradas, situações em que as crianças são devolvidas a abrigos após a adoção.

"A inteligência artificial vai muito além da automatização de processos. Com a Ágape, estamos formando novas famílias, levando em conta a saúde física e mental das crianças, garantindo que seus tratamentos não sejam interrompidos, evitando assim, adoções frustradas”, explica Cinara Vianna Dutra Braga, promotora de justiça do MPRS.

Segundo a empresa, a plataforma cria um espaço seguro no qual as famílias podem fazer questionamentos sem medo de julgamentos.

"Ao criar soluções de IA como a Ágape, queremos não só apoiar processos burocráticos, mas também trazer mais humanidade e cuidado para as questões mais delicadas da sociedade, como a adoção", afirma Marcelo Chapper, sócio da WideLabs. 

Segundo dados recentes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), mais de 33 mil crianças e adolescentes estão atualmente em abrigos e casas lares no Brasil, sendo cerca de 3 mil aptas para adoção.

No Rio Grande do Sul, aproximadamente 400 crianças estão sob a guarda de instituições.

Criada em 2020, a WideLabs trabalha em plataformas como NVIDIA AI, frameworks como NeMo, Riva e Metropolis para desenvolver soluções como IA conversacional, LLMs e processamento de linguagem natural, treinamento e inferência em deep learning, edge computing e IoTs e predição em saúde.

A empresa já foi premiada por Cannes Lions, Lia e Creative Floor. Hoje, atende clientes como Pfizer, Found4U, Coca-Cola, Raízen e Biogen.

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