
Dave Lafer, Co-CEO da Ramo. Foto: Divulgação
A Ramo, uma das principais parceiras da SAP para o software de gestão Business One no país, acaba de ingressar no Linkedworld, um grupo de cinco parceiros do B1 pelo mundo, criado para facilitar a cooperação em grandes projetos internacionais.
O principal foco é atender da melhor forma as particularidades de cada cliente em diferentes países, seguindo regras fiscais, contábeis e a legislação local.
Muitas grandes organizações usuárias dos sistemas mais “parrudos” da SAP implementam o B1 em subsidiárias ou empresas adquiridas em outros países, o que implica algumas adaptações locais que nem sempre fazem parte da expertise do parceiro no país onde fica a matriz.
A situação é especialmente verdadeira no Brasil, que tem um sistema tributário mais complexo do que a média.
“Criamos a Linkedworld para ser uma “One Stop Shop” e proporcionar a maior aliança global de parceiros para o segmento SME. Queremos atuar de forma organizada, melhorar as implementações do SAP, padronizar os clientes globais para terem melhores resultados e atingir seus objetivos de crescimento”, explica Dave Lafer, Co-CEO da Ramo.
Ao todo, as empresas participantes tem 5 mil clientes e espalhados por 18 países, incluindo China, Paquistão, Singapura, Alemanha, Dubai, Canadá, Reino Unido e EUA.
O Linkedworld reúne empresas de grande porte quando o assunto é B1, um produto voltado para empresas médias que é relativamente recente.
Elas ficam na faixa dos 50 a 100 funcionários, e tem receitas entre US$ 5 milhões e US$ 10 milhões (em 2019, último ano que divulgou faturamento, a Ramo fechou em R$ R$ 48,1 milhões).
A italiana Var One é um exemplo típico. Ela atende 20 mil usuários do B1 e faz parte do Gruppo SeSa, um dos maiores distribuidores de tecnologia do país, com 16 escritórios pela Itália.
Na Alemanha, está a Versino, com 500 clientes atendidos. Na China, a MTC Information, com 300 clientes.
O ponto fora da curva é a Vision 33, que possui sede em Irvine, na Califórnia. A empresa trabalha também com outros produtos, como o S/4 Hana, tem 500 funcionários e uma receita na casa dos US$ 105 milhões.