
A boa e velha IBM segue por aí, fechando contratos. Foto:: Pixabay.
O Santander acaba de fechar um contrato de cinco anos com a IBM, pelo valor total de US$ 700 milhões.
O acordo inclui outsourcing, além do uso do software de inteligência artificial Watson para auxiliar os funcionários das agências. Ferramentas de devops e segurança também estão na lista.
A humilde meta comunicada pelas empresas em nota é construir “a arquitetura de TI mais avançada do setor financeiro”.
O Santander criou um centro de competências cloud, com o objetivo de criar um ambiente de TI híbrido e multi cloud.
A IBM anda em boa fase quando o assunto são bancos.
Recentemente, fechou um contrato similar de US$ 540 milhões com o Nordea Bank, um banco finlandês com atuação em toda a região nórdica da Europa.
Em 2017, o inglês Lloyds Bank fechou outro grande negócio, por um período de 10 anos.
O contrato certamente terá repercussão no Brasil, onde o Santander é o sexto maior banco no mercado e tem uma infraestrutura e TI respeitável.
Em 2015, o Santander anunciou que o recém inaugurado data center em Campinas estava atendendo toda a operação.
O data center de Campinas tem 800 mil metros quadrados e é parte de uma rede de cinco centros de dados mundiais que o banco conta ao redor do globo.
Os outros centros ficam no México, Reino Unido e Espanha, onde existem duas estruturas.
O novo centro consumiu um investimento de R$ 1,1 bilhão, e, segundo o banco era na época o primeiro a ser certificado Tier 4 na América Latina.
Toda a infra não impediu um grande “apagão” na área de tecnologia no ano ado, quando ficaram fora do ar o uso de cartões de débito e crédito, do internet banking e do aplicativo da instituição.
Procurado, o banco disse na época que devido a uma “oscilação elétrica alguns serviços do banco ficaram indisponíveis”.