Schmitt: subvalorização do dólar é o desafio 1j3hq

A subvalorização do dólar é um dos mais novos desafios a serem enfrentados pelo empresariado, apontou nesta quinta-feira, 25, o diretor corporativo e de relações com investidores da Randon S. A., Astor Milton Schmitt. Segundo o executivo, ao mesmo tempo em que beneficia as importações, a situação cambial representa uma ameaça às exportações e ao desenvolvimento do próprio mercado interno. 4h3542

25 de novembro de 2010 - 17:08
Schmitt: situação cambial representa uma ameaça às exportações

Schmitt: situação cambial representa uma ameaça às exportações

A subvalorização do dólar é um dos mais novos desafios a serem enfrentados pelo empresariado, apontou nesta quinta-feira, 25, o diretor corporativo e de relações com investidores da Randon S. A., Astor Milton Schmitt.

Segundo o executivo, ao mesmo tempo em que beneficia as importações, a situação cambial representa uma ameaça às exportações e ao desenvolvimento do próprio mercado interno.

“O Brasil terá que criar a cultura da poupança para poder investir na estrutura produtiva, ao invés de aplicar prioritariamente no consumo para enfrentar essa realidade”, declarou.

Schmitt palestrou na reunião-almoço da Câmara Brasil-Alemanha.

No ramo de exportação desde 1970, a empresa está hoje presente nos países do Nafta e Mercosul/Chile, que respondem por mais de 60% das vendas externas, além da África,  América do Sul e Central, Europa e outros que, no total, renderam negócios de US$ 179 milhões somente de janeiro a setembro.

A expectativa é fechar o ano com exportações da ordem de US$ 220 milhões.

“O Brasil progressivamente perde imagem de Low Cost e precisa pensar em como diferenciar-se entre os iguais, com o mesmo grau de desenvolvimento”, afirma Schmitt

Apesar dos resultados no mercado externo, Schmitt lembrou, que o mercado interno ainda é a essência dos negócios da Randon com uma participação de 80% a 85%.

Atual vice-presidente da Fiergs, Schmitt é atualmente um dos nomes mais cotados para assumir a presidência da entidade – que hoje reúne 110 sindicatos patronais ativos, representando diversos segmentos da indústria no Rio Grande do Sul. As eleições se realizam em maio de 2011.

Também deve disputar o cargo Ricardo Felizzola, da Altus, atualmente também na vice-presidência da entidade.

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