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O senador Pedro Simon (PMDB-RS) encaminhou à Controladoria Geral da União (CGU) de um requerimento de informações sobre o processo de análise que permitiu a inclusão da empresa Siemens no Cadastro Empresa Pró-Ética.  67302

18 de outubro de 2011 - 09:14
Simon parte para cima da Siemens

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) encaminhou à Controladoria Geral da União (CGU) de um requerimento de informações sobre o processo de análise que permitiu a inclusão da empresa Siemens no Cadastro Empresa Pró-Ética. 

 
Segundo Simon anunciou nesta segunda-feira, 17, o requerimento também solicita explicações sobre a natureza dos critérios que norteiam a escolha das empresas consideradas aptas a constar no cadastro, uma iniciativa da Controladoria-Geral da União e do Instituto Ethos.
 
O senador gaúcho disse estranhar a inclusão da multinacional alemã, uma vez que a empresa teria “um histórico desabonador em termos de conduta ética”. 
 
Simon citou os acordos judiciais feitos pela Siemens nos Estados Unidos e Alemanha para arquivar denúncias de corrupção, que juntos totalizaram US$ 1,3 bilhão.
 
Recentemente, a multinacional alemã anunciou o afastamento do presidente da empresa no Brasil,  Adilson Antônio Primo, por “grave contravenção das diretivas” na sede nacional, ocorrida antes de 2007, período do qual datam as infrações que originaram os acordos mencionados por Simon.
 
Informações de jornais alemães dão conta que Primo teria participado de um esquema de corrupção que teria desviado até 6 milhões de euros da empresa.
 
Simon, no entanto, não se contentou em mencionar as acusações de corrupção para questionar o cadastro da Siemens no Empresa Pró Ética, aproveitando para lembrar a atuação da companhia durante a Segunda Guerra Mundial, terminada há 66 anos.
 
“Não fosse por seu ado de colaboração com o regime nazista, como a comprovada utilização de prisioneiros judeus como escravos em suas linhas de produção, a Siemens exibe, ainda hoje, um ivo controverso”, assinalou Simon.
 
De acordo com a agência Bloomberg, a Siemens está investigando suspeitas de corrupção e desvio de dinheiro em 12 países onde opera. O caso já é tratado, na Alemanha, como o maior escândalo corporativo do pós-guerra.

 

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