A Justiça do Distrito Federal determinou que cinco empresas de TI devolvam aos cofres públicos R$ 240,8 milhões oriundos de contratações irregulares.
Os valores foram averiguados nas investigações desatadas pela operação Caixa de Pandora da Polícia Federal, desatada em janeiro de 2010 para investigar propinas recebidas pela base aliada do então governador José Roberto Arruda, que acabou derrubado pela repercussão do caso.
As informações foram obtidas pelo jornal Folha de S. Paulo, que teve o ao processo que corre em segredo de Justiça na 4ª Vara da Fazenda Pública do DF. A decisão seria de 24 de agosto deste ano.
As empresas envolvidas e que terão de devolver o dinheiro são: Linknet (R$ 79 milhões), Linkdata (R$ 50 milhões), Prodata (R$ 38 milhões), Conecta (R$ 36 milhões), Poliedro (R$ 35 milhões).
Para a Justiça, elas foram ilegalmente contratadas em caráter emergencial pela Companhia de Desenvolvimento do Planalto Central (Codeplan), empresa que concentrava contratos de TI no DF e era então istrada por Durval Barbosa, que delatou o escândalo de corrupção no governo do DF.
Barbosa, diretamente envolvido no esquema de corrupção, ou a colaborar nas investigações que resultaram até na prisão do ex-governador Arruda.
Os valores da condenação são referentes a contratos de 2006. As empresas condenadas ainda podem recorrer.
Na época, a lista de 25 empresas denunciadas pela PF na investigação incluía, além das condenadas a devolver o dinheiro revelado pela Folha, CTIS, Info Educacional, Adler, Vertax, Tecnolink, Politec e a TBA Holding, com suas subsidiárias B2BR, True e Business, além de outras companhias menos conhecidas.