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SolidWorks terá data center no Brasil 3x2h8

A expectativa é que a inauguração aconteça até o final de 2018 4q2b3

08 de fevereiro de 2018 - 17:25
Mario Belesi, diretor da Dassault Systèmes SolidWorks para a América Latina. Foto: Divulgação.

Mario Belesi, diretor da Dassault Systèmes SolidWorks para a América Latina. Foto: Divulgação.

A Dassault Systemes terá um data center no Brasil para hospedar as novas ofertas da nuvem da empresa para a divisão SolidWorks. 

Ainda não está definido onde o centro será instalado, mas a expectativa é que a inauguração aconteça até o final de 2018, revela Mario Belesi, diretor da Dassault Systèmes SolidWorks para a América Latina.

“Esse investimento é um reconhecimento aos resultados da companhia em nível latino americano e será uma grande ajuda na expansão da oferta cloud na região”, resume Belesi, que conversou com a reportagem do Baguete durante o SolidWorks World, evento mundial da empresa encerrado nesta quarta-feira, 07, em Los Angeles.

A SolidWorks vem lançando nos últimos anos uma série de ofertas de software na nuvem. 

Eles funcionam integrados ao tradicional produto de design assistido pelo computador (CAD, na sigla em inglês) rodando localmente nas máquinas, hoje um líder de mercado.

Essas ofertas incluem funcionalidades de armazenagem de arquivos e colaboração em projetos orientadas a facilitar o trabalho de equipes, além de uma nova versão do produto feita do zero para rodar na nuvem.

O último SolidWorks World viu ainda mais novidades nesse sentido, com a criação de um marketplace para que empresas possam buscar fornecedores para tarefas específicas.

Com um data center no Brasil, essas ofertas se tornam mais atrativas para clientes preocupados com a localização dos dados (design de produto é um tipo de informação muito sensível a esse tipo de preocupação) ou com problemas de latência.

A SolidWorks vem acumulando bons resultados na América Latina nos últimos anos, com um crescimento de 72% em novas licenças vendidas no ano ado. 

No total, a empresa dobrou de tamanho no faturamento nos últimos dois anos, o que é ainda mais notável tendo em conta que os resultados aconteceram em um período de recessão que afetou especialmente as indústrias de manufatura que são a base da clientela da SolidWorks.

Belesi atribui o incremento na venda a uma movimentação forte junto aos canais, tanto em termos de capacitação como capacitação, iniciada ainda em 2015.

Naquele ano, a empresa contratou Eduardo Oliveira para trabalhar exclusivamente com a captação de novos canais. 

O profissional tem agem pela Ingram Micro, uma das maiores distribuidoras de tecnologia do país, assim como por empresas da área de hardware com forte ênfase em canais como Lenovo e EMC.

Pelo outro lado, Timóteo Muller, ex-diretor técnico para América Latina da empresa, na SolidWorks desde 2005, foi promovido para trabalhar o desenvolvimento técnico dos canais na mesma época.

Com isso, a SolidWorks diversificou um pouco o perfil do seu canal no país, formado tipicamente por empresas com grande foco na área de engenharia, para ar a incluir também empresas com um foco maior em software empresarial de uma maneira geral, como a Sysprice e a Softline.

*Maurício Renner cobriu o SolidWorks World em Los Angeles a convite da SolidWorks.

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