Substituição no time da Sonda. Foto: Divulgação-FIFA.
A Sonda decidiu mexer no comando da Ativas, seu braço de data center e serviços gerenciados de TI, trazendo um executivo de fora: Edson Ferreira Leite, ex-VP para América do Sul da CGI, uma multinacional canadense de serviços de TI.
Leite, que nos últimos cinco anos vinha atuando como consultor, é um executivo experiente na área de terceirização de TI. Ele também foi VP executivo da Tivit e VP para ITO da EDS.
A Sonda comprou 60% da Ativas em 2016, em um negócio de R$ 114 milhões. Os sócios são o Grupo Asamar e a Cemig e a empresa tem sede em Belo Horizonte.
Logo depois do investimento, a Sonda colocou um executivo da casa para liderar a Ativas. Gutembergue Rodrigues, que havia começado a carreira da Procwork em 2001, antes da aquisição pela Sonda.
Ele ficou na posição até maio de 2019, quando foi substituído por Ricardo Scheffer, outro executivo de carreira da Sonda, que agora a a ser vice-presidente da divisão de serviços de TI.
“O objetivo é continuar a promover a inovação estratégica e a transformar os negócios, ampliando o portfólio de produtos e serviços, a fim de consolidar a Ativas como pilar estratégico e eixo central dos negócios do Grupo Sonda em cloud computing e serviços de infraestrutura de TI no Brasil”, resume Affonso Nina, CEO da Sonda no Brasil.
A Sonda está atravessando um período complicado no Brasil.
A receita no país caiu 21,3% em 2020, ficando em 204,1 milhões de pesos chilenos, cerca de US$ 287 milhões.
Metade da queda tem que ver com a desvalorização do real brasileiro, que ficou na 6ª posição entre as moedas que tiveram a maior desvalorização, com uma perda de valor de 22,4%, segundo dados da Austin Rating.
Sem a variação da moeda brasileira no período, a queda no faturamento teria sido de 10,1%.
A empresa tem uma presença importante no país, com escritórios nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, 6 mil colaboradores e 700 clientes.
Maurício Renner 5wt6n
Editor at Baguete Diário