
A Starlink atua no país desde 2022. Foto: Depositphotos
A Starlink, empresa de Elon Musk especializada em banda larga de alta potência para regiões remotas, está buscando parceiros focados no agronegócio brasileiro para ter uma conexão mais direta com produtores rurais.
Conforme Vicente Barsted, gerente sênior de vendas da Starlink no Brasil, a empresa tem buscado outros modelos de parceria além da que já possui com a Vivo, por exemplo, que faz parte de um acordo global com o grupo Telefônica, dono da operadora.
A Starlink atua no país desde 2022, sem equipe própria, e já conta com 100 mil clientes locais, entre pessoas jurídicas e físicas, por meio da parceria de vendas de kits de antenas.
Como a sua rede capta o sinal a partir de satélites de baixa órbita, ela não depende de infraestrutura de cabeamento para assegurar um bom sinal de conexão à Internet.
Dessa forma, consegue cobrir áreas onde a conexão de fibra óptica ou redes 3G e 4G não chegam — como é o caso de lugares nos quais o agronegócio atua.
Para a Starlink penetrar no setor, uma das demandas atuais é que produtores rurais não conseguem obter descontos se não tiverem um CNPJ.
Fundada em 2002, a Starlink possui cerca de 4,7 mil satélites ativos e cerca de 2 milhões de usuários no mundo. A receita da empresa em 2022 foi de US$ 1,4 bilhão, um aumento em relação aos US$ 222 milhões de 2021.
Para usuários dos Estados Unidos, o serviço da Starlink custa US$ 120 (cerca de R$ 607) por mês na maioria dos locais e US$ 90 (R$ 455) por mês em locais de “alta disponibilidade”.