APP DE TÁXI

Wappa busca consumidor final 1df1z

O app, inicialmente voltado para empresas, está ampliando sua atuação no mercado. 2z4o4p

11 de maio de 2015 - 11:13
Wappa, antes voltado para empresas, entrou no mercado de consumidores individuais. Foto: Ivakoleva/Shutterstock.

Wappa, antes voltado para empresas, entrou no mercado de consumidores individuais. Foto: Ivakoleva/Shutterstock.

O Wappa, app de táxi inicialmente voltado para empresas, está ampliando sua atuação para explorar o mercado de consumidores individuais.

Com isso, a empresa fundada em 2005 encara um mercado dominado por companhias bem mais jovens, como Easy Taxi e 99Taxis. A Wappa tem entre seus investidores a Rio Bravo e a DGF Investimentos. 

"O mercado corporativo foi importante para materializar a nossa estratégia. Agora que temos a musculatura, podemos ir em busca do consumidor individual", diz Armindo Mota Júnior, fundador e executivo-chefe de Wappa, em entrevista ao Valor.

Em 2014, a companhia teve receita de R$ 100 milhões, um valor 10 vezes maior que o das empresas de aplicativos de táxi mais conhecidas no Brasil. Para 2015, a expectativa é dobrar de tamanho. 

"Temos possibilidade de dobrar de tamanho por mais uns dois anos até começar a desacelerar. Os aplicativos de táxi estão ajudando a promover o mercado. Antes só tinha a Wappa", disse.

A empresa iniciou o serviço a pessoas físicas pelo exterior. O aplicativo foi lançado há um mês em Portugal. O plano é entrar na Espanha e na França até o fim do ano. O o seguinte são os Estados Unidos. 

No Brasil, o lançamento, antes previsto para abril, foi adiado para junho. Aqui, a Wappa afirma que não quer competir diretamente com Easy Taxi e 99Taxis. A ideia é se concentrar nos funcionários da empresas que já são suas clientes. 

"Não queremos virar uma empresa de consumidores, seremos bem mais conservadores que os outros aplicativos", disse Mota.

Os apps de táxi focados em consumidores finais travam uma guerra pela liderança no mercado e conquista de novos usuários. Para isso, abusam das ações promocionais e cupons de desconto, oferecendo até corridas gratuitas.

Em julho de 2014, Tallis Gomes, fundador da Easy Taxi, afirmou que a empresa havia parado de cobrar no Brasil e que teria cacife para sangrar dinheiro no mercado brasileiro e se manter vivo depois de uma provável carnificina financeira no setor.

"Vai sobreviver quem tiver o bolso mais fundo. Não vai durar muito tempo, não", disparou. 

Mesmo com uma visão dita conservadora, a Wappa realizou recentemente sua primeira aquisição, investido na oferta de serviços a empresas. A empresa comprou a Expense Mobility por R$ 5 milhões.

A empresa desenvolve um sistema para gerenciar os quilômetros rodados por equipes de campo. Usando o GPS do celular do funcionário, o sistema acompanha seu deslocamento e ajuda a calcular o valor do reembolso devido.

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