.png?w=730)
Ao todo, a região com mais usuários é a Centro-Oeste (96,6%) (Foto: Depositphotos)
Cerca de 6,4 milhões (8,5%) dos lares brasileiros não utilizaram Internet em 2022, segundo aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). a principal explicação para o resultado é o fato de nenhum morador saber usar o serviço (32,2%).
Em segundo lugar, vem a razão do serviço ser considerado caro (28,8%) e dos moradores não terem necessidade do serviço (25,6%).
Outras respostas que aparecem no estudo são o serviço não estar disponível (5,4%); o equipamento para o ser caro (3,9%); haver falta de tempo (1,1%); e haver preocupações com segurança (0,6%).
Apesar deste cenário, a Internet está presente na maioria das casas brasileiras, com um total 68,9 milhões de domicílios (91,5%), alta de 1,5% em relação a 2021.
Ao todo, a região com mais usuários é a Centro-Oeste (96,6%), influenciada pelo Distrito Federal. Já o Norte (82,4%) e o Nordeste (83,2%) ficam no final da lista.
As áreas rurais têm registrado maior rapidez na expansão do uso da conectividade. Entre 2016 e 2022, o percentual subiu de 33,9% para 72,7%.
Em relação aos tipos de conexão, a banda larga tem se destacado, sendo a opção escolhida por 99,9% das residências no ano ado, segundo aponta o g1.
O equipamento mais usado para conexão foi o celular (98,9%) e a televisão (47,5%). Neste último caso, 43,4% dos domicílios usam serviços pagos de streaming de vídeo.
Criado em 1936, o IBGE é responsável pela realização de estudos e pesquisas estatísticas voltados a temas populacionais, sociais, econômicos e ambientais no Brasil.
Implantada definitivamente em 2012, a Pnad Contínua busca fornecer informações sobre a população e o desenvolvimento socioeconômico do país. Sua versão focada em tecnologia investiga temas como streaming, 5G, e internet das coisas (IoT).