PROCEMPA

Interino promete investigação e afastamentos 5p1cj

Maurício Cunha diz que não hesitará em afastar qualquer pessoa envolvida nas supostas irregularidades, se comprovadas, ou que possa atrapalhar as apurações. 70515q

07 de junho de 2013 - 12:29
Foto: divulgação.

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O presidente interino da Procempa, Maurício Gomes da Cunha, afirma que pretende começar imediatamente a apurar responsabilidades sobre as denúncias noticiadas nas últimas semanas com denúncias de irregularidades na empresa, e que não hesitará em afastar qualquer pessoa envolvida nos casos ou que possa atrapalhar as apurações.

As declarações foram feitas em entrevista à Rádio Gaúcha na manhã desta sexta-feira, 07.

Cunha foi empossado na quinta-feira, 06, interinamente na posição deixada por André Imar Kulczynski, que presidia a estatal desde 2005 e renunciou, assim como diretor Técnico, Zilmino Tartari.

“Estou amargurado e constrangido com esta avalanche de fatos que se revelou como denúncia e, em muitos casos, não o é: trata-se de coisas que já apurávamos, algumas até já sanadas”, comentou Kulczynski em entrevista ao Baguete, na despedida do cargo.

Já Cunha, que deve ficar no máximo 40 dias à frente da Procempa, destaca que veio para a companhia com um grupo de procuradores do município – ele próprio é integrante da Procuradoria Geral – que iniciaram as sindicâncias indicadas pelo prefeito José Fortunati.

O prefeito apresentou na quinta-feira, 06, um relatório de apurações feitas na estatal de processamento de dados.

A avaliação levou em conta procedimentos realizados na Procempa e documentos do período de janeiro de 2012 e abril de 2013, e inclui a verificação de dispensas indevidas de licitações, possibilidades de superfaturamentos, diversidades de contratações e pagamentos a empresas diversas, algumas com notas em xerox e pagamentos de contratos contínuos de empresas sem o aceite técnico exigido por lei.

Outros pontos do relatório são avaliações de gastos com vales-refeição e alimentação, valores creditados para o fornecedor e a falta de documentos que comprovam pagamentos feitos.

A compra de uma máquina contadora de cédulas de dinheiro, que não teria sido encontrada na empresa, também é investigada.

Outro ponto em análise é referente ao plano odontológico pago aos funcionários da Procempa, que teria incluído como dependentes não apenas filhos e cônjuges, mas também sogros, sobrinhos, netos e pais de empregados.
Kulkzynski afirmou ao Baguete que a indicação de dependência pelos próprios funcionários, com benefício de fé pública, foi acertada em acordo coletivo com o sindicato da categoria.

O ex-presidente também afirma que em 2011 a gestão da Procempa notou desequilíbrio no plano, o que foi investigado e culminou na suspensão de autorizações de atendimento e em um pedido de recadastramento de dependentes.

Conforme Zero Hora, os gastos com o plano odontológico, só com procedimentos especiais, como implantes e aparelhos ortodônticos, saltou de R$ 657 mil em 2010 para R$ 1,4 milhão em 2011.

Kulczynski ite a disparidade financeira, mas afirma que em 2012 isto já foi sanado, voltando aos patamares de 2010.

“Já em 2013, estamos em junho e não chegamos a liberar R$ 20 mil para o plano”, afirma.

Ao renunciar, Kulczynski ressaltou que nenhum fato apontado como denúncia envolve seu nome ou o do diretor Técnico, Zilmino Tartari.

Segundo ele, as renúncias ocorrem porque, em a Procempa sendo uma S.A., demissões de cargos de direção só poderiam ocorrer se comprovado ato criminal ou fraudulento realizado pelos mesmos.

“Isto não ocorreu. Mas, obviamente, sou o presidente da empresa, a cara da emprsea. É a medida mais cabível, diante da situação, mas responderei a tudo o que for preciso. Quanto ao Zilmino, o mesmo”, finalizou Kulczynski.

PROVIDÊNCIAS
Conforme Fortunati, o relatório da inspeção será entregue ao Ministério Público a Procempa irá colaborar com as investigações.

Sindicâncias serão indicadas para apurar as supostas fraudes e haverá suspensão cautelar de rees à Associação de Funcionários da companhia, bem como a impossibilidade de realização ou patrocínio de evento sem aval de um grupo de trabalho formado há 30 dias por seis secretarias municipais.

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