PODE OU NÃO PODE?

MJ contrata KPMG sem licitação para a Copa 4j662c

Diretor da consultoria, que levou contrato de quase R$ 10 milhões, atuava no Ministério do Esporte até dezembro e coordenou o Gecopa. 37122w

21 de setembro de 2012 - 15:10
Contratar sem licitação, pode? Foto: Flickr.com/caixadeluz

Contratar sem licitação, pode? Foto: Flickr.com/caixadeluz

A KPMG Consultoria foi contratada sem licitação pelo Ministério da Justiça, em um projeto de quase R$ 10 milhões, para realizar um diagnóstico das necessidades de segurança das 12 sedes da Copa de 2014.

De acordo com informações da Folha de São Paulo, um dos diretores da consultoria, Alcino Reis Rocha, foi até 30 de dezembro de 2011 funcionário do Ministério do Esporte, onde coordenou o Gecopa, divisão responsável pelos preparativos para o mundial de futebol.

Além disso, como coordenador no Ministério do Esporte, Rocha acompanhava os trabalhos do Ministério da Justiça, integrante do Gecopa e agora contratante da consultoria.

O diagnóstico da KPMG irá nortear a futura licitação dos chamados Centros Integrados de Comando e Controle, onde serão alocados os policiais responsáveis pela segurança da Copa.

Ao sair do governo, Rocha deveria cumprir quarentena de quatro meses antes ir para a iniciativa privada, informa a Folha, mas cinco dias antes de concluir o período obrigatório começou a fazer a intermediação da KPMG com o MJ, em 25 de abril de 2012.

Nada tratado com muito segredo: nas conversações com o governo, Rocha apresenta seu trabalho no Gecopa como argumento de experiência.

O diretor foi, inclusive, o homem procurado pelo Ministério da Justiça quando da solicitação de proposta da KPMG para a consultoria do mundial.

Em ofício encaminhado ao ministério no mês ado, Rocha também pediu cópia integral do processo de contratação da empresa, afirma a Folha.

Por seu lado, a KPMG diz ter contratado o diretor em função de sua experiência no governo, mas alega ter sido uma contratação técnica, também respaldada na experiência dele nos Jogos de Londres deste ano.

Já o ministério argumenta que, apesar de não ter havido licitação, foi feito um levantamento de preços no mercado, e que em um primeiro momento a KPMG perdeu para a FGV, que ofereceu o mesmo serviço por R$ 9,9 milhões.

Cerca de um mês depois, segundo cita a Folha, o “amadurecimento do conceito de centro de comando e controle" levou a uma nova rodada de preços, na qual a KPMG reduziu o preço em R$ 48 mil, levando o contrato.

Ainda de acordo com o ministério, a contratação da companhia sem licitação se deve a ela ser a “única capaz da plena execução do objeto pretendido”.

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