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Roberto Dariva, CEO da Navita.
A Navita, empresa paulista especializada em gestão de telecomunicações, mobilidade e aplicativos, deve abrir a primeira filial fora do país ainda em 2013, dentro de um processo de expansão latino americana que visa atingir México, Colômbia, Perú, Chile e Argentina.
De acordo com Roberto Dariva, CEO da Navita, a companhia tem diversos clientes multinacionais que já demandam atendimento local, o que proporciona uma oportunidade para competir por novas contas locais em cada um desses países. Hoje, 10% do faturamento já vem do exterior.
“São países que já tem forte presença da América Móvil e da Telefónica, o que é um facilitador para nós que atuamos com eles aqui no Brasil”, avalia Dariva, destacando que a meta da empresa é ter representantes com conhecimento do mercado local e times nativos em cada país.
Essa não é a única investida da Navita no mercado internacional. A empresa é integrante Gene, uma aliança de empresas da área de mobilidade presentes em seis países, através da qual as participantes podem atender as demandas dos seus clientes entre si.
O caixa deve vir de investimentos de fundos e do próprio capital da empresa. A Navita já tem como um dos sócios desde 2010 o fundo de investimento Invest Tech (t venture entre a Perrotti Partners e a Blackstone Serviços e Participações).
A Navita faturou R$ 19 milhões em 2011, uma alta de 90% frente aos resultados do ano anterior. Dariva não revela os resultados do ano ado, mas a projeção divulgada pela companhia era de uma alta de 70%, que, se cumprida, pode ter levado o faturamento a R$ 32,2 milhões.
O número pode ser maior, porque no final do ano ado a Navita adquiriu a área de negócios de controle de custos e serviços de telefonia fixa da paulista Informatec – a empresa segue atuando com tarifadores PABX para hotéis – aumentando de 100 para 150 sua carteira de clientes e de 150 mil para 600 mil o número de dispositivos sob sua gestão.
A Navita começou a atuar em 2005 como um serviço de istração das contas de telefone e da manutenção dos smartphones de clientes corporativos, principalmente BlackBerrys, mas com o tempo aumentou a atuação para toda a área de telefonia e outras fabricantes de celulares.
“Está acontecendo um movimento de consolidação nas áreas de telecom. Os clientes não querem lidar com três empresas: uma para gerir contas, outra para gerir smartphones e mais uma para apps”, afirma Dariva.