
Queda de 18,4%. Foto: flickr.com/photos/zacky8
A Telefônica Vivo divulgou recentemente os resultados de seu faturamento do primeiro trimestre de 2014. O lucro líquido teve queda de 18,4%, alcançando R$ 668,8 milhões no período, ante R$ 810,2 milhões do mesmo período do ano ado.
A reportagem do Valor mostrou que a alta nos custos fez com que a empresa sofresse essa retenção, já que a linha do balanço mostrou evolução de 64% na comparação entre os três primeiros meses de 2013 e 2014, para R$ 626,3 milhões.
Com isso, o resultado financeiro líquido aumentou as perdas de R$ 16,7 milhões para R$ 88,3 milhões, na comparação anual.
Além disso, a receita líquida da companhia somou R$ 8,61 bilhões no trimestre, alta de 0,7% na comparação com um ano antes.
A empresa apresentou um avanço de 1,3% na receita com serviços, alta de 3,3% em telefonia móvel e recuo de 2,3% em linhas fixas.
Já os custos operacionais contaram com um avanço de 4,2% sobre um ano antes, para R$ 6,05 bilhões.
Com gastos mais acelerados diante da receita, a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou em R$ 2,56 bilhões entre janeiro e março, queda de 6,7% sobre igual período de 2013.
A margem Ebitda caiu 2,4 pontos percentuais e alcançou 29,8%.
No final de 2013, a empresa abriu um plano de demissão voluntária (PDV) visando demitir 900 funcionários e fechando 600 vagas.
Foi o terceiro PDV que a empresa realizou desde a incorporação da Vivo com a Telefônica, em 2010. Na época da compra, a companhia de telefonia contava com 21 mil funcionários.
No entanto, a empresa informou que o plano fazia parte de uma reorganização istrativa da empresa, que tinha como objetivo otimizar processos e atividades de suas áreas e dar continuidade ao plano de integração empresarial iniciado em 2011.