
Segundo Zuckerberg, as equipes afetadas serão as de recrutamento, tecnologia e negócios. Foto: Depositphotos
A Meta, dona do Facebook, WhatsApp e Instagram, acaba de anunciar uma onda de demissões atingindo um total de 10 mil funcionários, além do congelamento de 5 mil vagas abertas.
Há quatro meses, a companhia já havia demitido mais de 11 mil funcionários, o maior corte da sua história e uma redução de 13% do total.
"Isso será difícil e não há como contornar", disse Mark Zuckerberg, presidente-executivo da Meta, em um comunicado.
Segundo Zuckerberg, as equipes afetadas serão as de recrutamento, tecnologia e negócios. Produtos em andamento que sejam considerados de baixa prioridade também arão por revisão.
O presidente afirma no comunicado que os objetivos da empresa neste ano são melhorar o desempenho financeiro e "nos tornar uma empresa de tecnologia melhor".
Como outras companhias que aram por layoffs, Zuckerberg culpou as taxas de juros elevadas nos Estados Unidos, a instabilidade geopolítica, a forte concorrência e a desaceleração de receita para que as demissões ocorressem.
CORTES PRA LÁ E PRA CÁ
Diversas big techs aram por demissões em massa nos últimos meses, chegando a um total de pelo menos 100 mil pessoas cortadas, segundo o Uol.
Em janeiro, a Alphabet, holding controladora do Google e outras empresas, anunciou a demissão de 12 mil pessoas, cerca de 6,4% de sua força de trabalho.
Dois dias antes, a Microsoft anunciou que iria demitir até o final de março cerca de 10 mil funcionários, quase 5% de um total de 221 mil funcionários globais.
No mês ado, a Dell confirmou a demissão de 6.650 pessoas, cerca de 5% de sua força de trabalho de 133 mil funcionários.